Em 23 de junho de 2022, indígenas participam de um protesto em São Paulo exigindo justiça para o jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, que foram assassinados na Amazônia brasileira. O CPJ subscreveu uma carta conjunta pedindo ao novo governo brasileiro que trate das preocupações com a liberdade de imprensa. (Reuters/Carla Carniel)

CPJ subscreve carta conjunta que pede ao novo governo brasileiro que aborde as preocupações com a liberdade de imprensa

O Comitê para Proteção de Jornalistas juntou-se esta semana a oito grupos da sociedade civil e organizações de liberdade de imprensa em uma carta ao grupo de trabalho de comunicação do governo de transição brasileiro, instando a nova administração federal a adotar medidas para proteger a liberdade de imprensa e a segurança de jornalistas.

Em uma reunião com representantes do grupo de trabalho na quarta-feira, 7 de dezembro, as organizações apresentaram brevemente os destaques da carta, incluindo sua avaliação das violações da liberdade de imprensa, violência contra jornalistas no Brasil e uma lista de 12 recomendações para a nova administração que terá início em 1º de janeiro. As recomendações incluem o restabelecimento e fortalecimento do programa nacional de proteção, a garantia de investigações de homicídios e outros crimes cometidos contra jornalistas, a despenalização dos crimes de  calúnia e difamação, entre outras questões.

Durante a reunião, representantes do grupo de trabalho do governo de transição comprometeram-se a incluir em seu relatório final ao próximo governo a carta das organizações e uma recomendação para proteger a liberdade de imprensa e a segurança de jornalistas.

A carta completa está disponível em português aqui.