O presidente Filipe Jacinto Nyusi é visto em Maputo, Moçambique, em 15 de janeiro de 2020. O CPJ enviou carta conjunta a Nyusi expressando preocupação com o desaparecimento do jornalista Ibraimo Abú Mbaruco. (Reuters/Grant Lee Neuenburg)
O presidente Filipe Jacinto Nyusi é visto em Maputo, Moçambique, em 15 de janeiro de 2020. O CPJ enviou carta conjunta a Nyusi expressando preocupação com o desaparecimento do jornalista Ibraimo Abú Mbaruco. (Reuters/Grant Lee Neuenburg)

Carta conjunta do CPJ ao presidente moçambicano sobre desaparecimento forçado do jornalista Ibraimo Mbaruco

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) uniu-se hoje a 16 outros grupos da sociedade civil, enviando uma carta ao presidente moçambicano Filipe Jacinto Nyusi, expressando preocupação com a deterioração da situação dos direitos humanos na província de Cabo Delgado, no norte do país, incluindo o desaparecimento forçado do jornalista de rádio Ibraimo Mbaruco.

A última vez que se teve notícia de Mbaruco, jornalista da emissora da Rádio Comunitária de Palma em Cabo Delgado, foi em 7 de abril, quando enviou uma mensagem de texto a um colega dizendo que estava “cercado por soldados”, como o CPJ documentou na época.

A carta pede às autoridades moçambicanas que “investiguem rápida, minuciosamente e efetivamente o desaparecimento forçado” de Mbaruco e sejam transparentes nesses esforços. Ele também insta as autoridades a “abster-se de assediar e intimidar pessoas e organizações da sociedade civil, incluindo trabalhadores de organizações não-governamentais e jornalistas”.

A carta conjunta pode ser lida em inglês e português.