Sobre Este Relatório
Elisabeth Witchel, fundadora da Campanha Global Contra a Impunidade do CPJ, é a principal autora deste relatório. Witchel lançou a campanha em 2007 e compilou cinco edições anuais do Índice Global de Impunidade, assim como outros importantes relatórios. Ela trabalhou com direitos humanos e jornalismo por mais de 15 anos e participou de missões ao Paquistão, Nepal e Filipinas, entre outras. Em 2010 ela organizou a Conferência sobre Impunidade do CPJ, que reuniu 40 representantes de mais de 20 organizações de liberdade de imprensa para identificar desafios e estratégias para combater a impunidade na violência contra jornalistas.
Myroslava Gongadze, que tem lutado por mais de uma década para obter justiça no assassinato de seu marido, o jornalista ucraniano Georgy Gongadze, escreveu o prefácio do relatório. O Diretor-executivo do CPJ, Joel Simon, escreveu o primeiro capítulo sobre o impacto da violência não solucionada contra os jornalistas. O correspondente do CPJ nos Andes, John Otis, contribuiu com uma seção sobre a lenta batalha da Colômbia para coibir a impunidade. Elena Milashina, jornalista investigativa premiada do Novaya Gazeta e correspondente do CPJ em Moscou, escreveu a coluna lateral sobre a paralisada investigação sobre o assassinato da jornalista e defensora dos direitos humanos russa Natalya Estemirova. O correspondente do CPJ no México, David Agren, contribuiu com notícias sobre o México, e a pesquisadora associada do programa do CPJ para as Américas, Sara Rafsky, complicou a base de dados sobre o Brasil. Na elaboração deste relatório, Witchel analisou mais de 10 anos de pesquisas conduzidas pela equipe do CPJ. A pesquisa adicional sobre o Paquistão foi feita por Sadaf Khan, que trabalhou na mídia impressa e eletrônica no Paquistão por oito anos e com ONGs locais sobre segurança no jornalismo e a liberdade de expressão.
O CPJ elaborou “Caminho para a Justiça” para marcar, em 2 de novembro, o primeiro Dia Internacional pelo Fim da Impunidade em Crimes contra Jornalistas reconhecido pelas Nações Unidas, e no reconhecimento de que a falta de justiça em centenas de assassinatos de jornalistas em todo o mundo é uma das maiores ameaças à liberdade de imprensa hoje. O relatório concluiu que, enquanto a atenção internacional para o problema tem crescido ao longo da última década, tem havido pouco progresso na redução das taxas de impunidade em todo o mundo. Muito mais vontade política é imprescindível, por parte dos Estados, para implementar os compromissos internacionais de luta contra a impunidade necessários para impactar os altos índices de violência direcionada que os jornalistas enfrentam rotineiramente.
O relatório enfoca especificamente a impunidade nos assassinatos de jornalistas e não explora exemplos de impunidade em outros crimes, como prisão ilegal ou abuso oficial. O relatório examinou dados do CPJ de jornalistas mortos e analisou as tendências de assassinatos cometidos dentro do período de 10 anos a partir de 1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2013. Foram considerados somente os casos em que o CPJ determinou, com razoável certeza, que um jornalista foi um alvo deliberado pelo exercício do jornalismo.
Este relatório foi elaborado como parte da Campanha Global Contra a Impunidade do CPJ, que é possível graças ao generoso apoio da Adessium Foundation, Leon Levy Foundation e Open Society Foundations. O CPJ também agradece o apoio de longa data da John S. e James L. Knight Foundation.
Para versões em árabe, espanhol, francês, inglês, e russo, por favor, visite o site do CPJ, www.cpj.org.