Os jornalistas que cobriam temas delicados, como crime e corrupção, enfrentaram um aumento do clima de intimidação e violência em 2013. Um jornalista foi morto em circunstâncias pouco claras. O CPJ continua investigando para determinar se a morte estava relacionada ao trabalho. Outro jornalista sobreviveu a uma tentativa de assassinato, e o proprietário, funcionários e website do diário elPeriódico, que é conhecido por suas investigações sobre a corrupção no governo, foram repetidamente alvos de ameaças, intimidações e ataques. O país acompanhou de perto o dramático julgamento do general José Efraín Ríos Montt, o ex-líder militar da Guatemala, em alegações de violações dos direitos humanos durante parte da guerra civil que durou décadas no país, quando a liberdade de imprensa foi severamente restringida. Sua condenação histórica foi anulada, e o futuro do caso era incerto, com Rios Montt estando em prisão domiciliar. O escritório privado na cidade da Guatemala do relator especial sobre o direito à liberdade de opinião e expressão, Frank La Rue, foi arrombado em circunstâncias pouco claras. O grupo local de liberdade de imprensa CERIGUA documentou ao menos 54 casos de ataques contra a imprensa em 2013, muitos dos quais estavam concentrados no Departamento da Guatemala, onde a capital está situada. À luz das crescentes violações contra a imprensa, o governo anunciou a criação de um mecanismo de proteção para jornalistas que foram ameaçados.
Os jornalistas que cobriam temas delicados, como crime e corrupção, enfrentaram um aumento do clima de intimidação e violência em 2013. Um jornalista foi morto em circunstâncias pouco claras. O CPJ continua investigando para determinar se a morte estava relacionada ao trabalho. Outro jornalista sobreviveu a uma tentativa de assassinato, e o proprietário, funcionários e website do diário elPeriódico, que é conhecido por suas investigações sobre a corrupção no governo, foram repetidamente alvos de ameaças, intimidações e ataques. O país acompanhou de perto o dramático julgamento do general José Efraín Ríos Montt, o ex-líder militar da Guatemala, em alegações de violações dos direitos humanos durante parte da guerra civil que durou décadas no país, quando a liberdade de imprensa foi severamente restringida. Sua condenação histórica foi anulada, e o futuro do caso era incerto, com Rios Montt estando em prisão domiciliar. O escritório privado na cidade da Guatemala do relator especial sobre o direito à liberdade de opinião e expressão, Frank La Rue, foi arrombado em circunstâncias pouco claras. O grupo local de liberdade de imprensa CERIGUA documentou ao menos 54 casos de ataques contra a imprensa em 2013, muitos dos quais estavam concentrados no Departamento da Guatemala, onde a capital está situada. À luz das crescentes violações contra a imprensa, o governo anunciou a criação de um mecanismo de proteção para jornalistas que foram ameaçados.
O jornalista de TV e rádio, Carlos Alberto Orellana Chávez, foi sequestrado e morto a tiros em agosto de 2013. O CPJ está investigando para determinar se sua morte estava relacionada com seu trabalho.
Funcionários do governo são suspeitos na maioria dos crimes de assassinatos de jornalistas confirmados em Guatemala, de acordo com a pesquisa do CPJ. Esse número se reflete na taxa de impunidade no país, mostra a pesquisa do CPJ.
67% | funcionários do governo |
33% | desconhecidos |
67% | impunidade total |
33% | justiça parcial |
Homens armados atiraram contra o jornalista Fredy Rodas pelo menos três vezes em 12 de agosto, de acordo com o noticiário. Rodas, correspondente da Rádio Sonora em Mazatenango e jornalista do diário Al Día sobreviveu ao ataque.
Jornalistas guatemaltecos e agências de notícias enfrentaram um clima crescente de violência e intimidação em 2013. O diário baseado na Cidade da Guatemala, elPeriódico, que é especializado em reportagens investigativas sobre corrupção no governo, foi particularmente visado.
1 | Ataque cometido por homens armados em motocicletas contra a casa de Vernick Gudiel, chefe da unidade de reportagem investigativa do jornal, de acordo com reportagens. Ninguém ficou ferido. |
4 | ataques cibernéticos no site do jornal em 2013. A origem dos ataques é desconhecida, mas todos ocorreram pouco antes ou depois da publicação de artigos alegando corrupção ou laços com o crime organizado dentro do governo. |
6 | meses de pena de prisão suspensa, proferida ao ex-ministro dos esportes e cultura por ameaçar a jornalista do elPeriódico Sofia Menchú em relação à sua reportagem investigativa. |
O grupo local de imprensa CERIGUA documentou 54 abusos da imprensa até 25 de novembro de 2013, perante 36 em todo o ano de 2012. As violações incluem violência física, ameaças, intimidação, processos de difamação, assédio judicial, censura e obstrução de cobertura.