A repressão oficial em Cuba continuou sendo a mais intensa do hemisfério. Apesar de o último dos 29 jornalistas independentes aprisionados em 2003 durante a onda repressiva conhecida como Primavera Negra ter sido solto em abril, as práticas restritivas do governo continuam vigentes. A censura oficial é amparada pela lei e rigorosamente imposta. O governo persegue jornalistas críticos com prisões arbitrárias, detenções de curto prazo, espancamentos, campanhas de descrédito, vigilância e sanções sociais. Apesar da baixa difusão da Internet na ilha, a batalha pela liberdade de expressão continua sendo travada quase que inteiramente online. O governo recrutou uma legião de blogueiros oficiais para contra-atacar a vibrante blogosfera independente. Um projeto de cabo de fibra ótica possibilitará a introdução de Internet de alta velocidade. O lançamento do serviço de banda larga, que enfrentou atrasos em 2011, aperfeiçoará as conexões de Internet aprovadas pelo governo, mas não se estenderá à conectividade do público em geral.
A repressão oficial em Cuba continuou sendo a mais intensa do hemisfério. Apesar de o último dos 29 jornalistas independentes aprisionados em 2003 durante a onda repressiva conhecida como Primavera Negra ter sido solto em abril, as práticas restritivas do governo continuam vigentes. A censura oficial é amparada pela lei e rigorosamente imposta. O governo persegue jornalistas críticos com prisões arbitrárias, detenções de curto prazo, espancamentos, campanhas de descrédito, vigilância e sanções sociais. Apesar da baixa difusão da Internet na ilha, a batalha pela liberdade de expressão continua sendo travada quase que inteiramente online. O governo recrutou uma legião de blogueiros oficiais para contra-atacar a vibrante blogosfera independente. Um projeto de cabo de fibra ótica possibilitará a introdução de Internet de alta velocidade. O lançamento do serviço de banda larga, que enfrentou atrasos em 2011, aperfeiçoará as conexões de Internet aprovadas pelo governo, mas não se estenderá à conectividade do público em geral.
A intensa pressão internacional e negociações de longo prazo lideradas pela Igreja Católica e pelo governo espanhol resultaram na libertação do último jornalista preso durante a investida conhecida como Primavera Negra, segundo a pesquisa do CPJ.
Pesquisa do CPJ mostrou que Cuba e Irã lideram a lista de países de onde jornalistas foram forçados a exilar-se em 2010-11. A maioria dos detidos durante a Primavera Negra foi enviada para a Espanha, como condição para a saída da prisão.
A vida no exílio tem sido marcada por desafios econômicos e profissionais para os jornalistas cubanos exilados.
1. Cuba (18)
1. Irã (18)
3. Eritreia (5)
3. Etiópia (5)
5. Somália (3)
5. República Democrática do Congo (3)
5. Paquistão (3)
A pesquisa do CPJ mostrou que jornalistas independentes foram regularmente assediados, enfrentaram dificuldades para realizar seu trabalho e foram detidos entre março e abril de 2011, período que possuía dois importantes marcos políticos.
As ações impediram que esses repórteres cobrissem o Congresso do Partido Comunista em abril e o oitavo aniversário da Primavera Negra, em março.
O acesso à Internet permaneceu relativamente baixo, tendo a União Internacional de Telecomunicações estimado em 1,5 milhões o total de usuários. A maioria das conexões à Internet é usada por funcionários públicos em repartições do governo, universidades e outros locais oficialmente aprovadas.
O governo estima ter recrutado 1.000 blogueiros para promover visões oficiais e denunciar jornalistas críticos. A pesquisa do CPJ demonstra que muitos blogueiros oficiais são funcionários públicos e outros gozam de um acesso fácil e de baixo custo à Internet.