Análises e dados mapeiam a situação da liberdade de imprensa da região. Carlos Lauría descreve a ascensão da mídia estatal como poderosa ferramenta de propaganda. Mike O´Connor expõe os fracassados esforços do México para combater a violência letal contra a imprensa.

 

O presidente mexicano Felipe Calderón Hinojosa prometeu agir para deter os ataques contra a imprensa, mas seu governo pouco realizou. (AP/Marco Ugarte)


Análise
O presidente prometeu defender jornalistas com um programa federal de proteção, uma promotoria especial, e uma nova legislação tornando a violência contra a imprensa um crime federal. Ele falhou em quase todas as iniciativas.
 
Análise
Em alguns países latino-americanos, meios de comunicação estatais são usados não apenas para propaganda, mas como plataformas para desacreditar críticos, incluindo jornalistas. Governos investiram na construção de redes multimídia para promover suas agendas.

CENSURA

Abolindo a Censura

O comércio a as comunicações nos tornaram cidadãos globais. Mas informações essenciais muitas vezes param nas fronteiras nacionais.

Impunidade

Combatendo a Impunidade

Promessas de governantes oferecem esperança, mas a campanha contra a impunidade será longa e difícil.


Américas


Aprisionados por Ano

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2011

2008


Dados Regionais

8

Jornalistas Assassinados em 2011

84

Jornalistas no Exílio 2001-11



140

Jornalistas Assassinados Desde 1992

0

Encarcerados em 1º de dezembro de 2011



94

Homicídios de Jornalistas não Solucionados desde 1992

11

Jornalistas Desaparecidos em 31 de dezembro de 2011


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Argentina

7 Juízes da Suprema Corte decidiram por unanimidade que a publicidade do Estado deve ser equitativamente distribuída.

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Brasil

224 Liminares contra o Google para a remoção de conteúdo da web, mais do que em qualquer outro país do mundo.

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Colômbia

5 posição no Índice de Impunidade, refletindo a alta taxa de assassinatos de jornalistas não solucionados.
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Cuba

18 Jornalistas forçados ao exílio em 2010-11, o maior número em todo o mundo.

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Equador

17 Meios de comunicação estatais, representando uma das maiores redes governamentais da região.
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Guatemala

3 Membros de los Zetas presos por pendurarem faixas ameaçadoras contra os jornalistas.

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Honduras

7 Ataques cometidos pela polícia contra jornalistas que cobriam uma tumultuada greve de professores.
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México

3 jornalistas mortos em retaliação direta por seu trabalho. Outros quartos foram assassinados em circunstâncias não esclarecidas.

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Peru

4 Repórteres e editores condenados por acusações penais de difamação. Um deles permaneceu preso por 193 dias.
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Estados Unidos

20 Jornalistas presos ou agredidos enquanto cobriam manifestações do movimento Ocupa.

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Venezuela

82 Dias permaneceu preso um executivo de um semanário por um artigo satírico contra o governo.

Os informes sobre os países neste capítulo foram pesquisados e redigidos por Sara Rafsky, pesquisadora associada do Programa das Américas do CPJ, com informações adicionais fornecidas por Carlos Lauría, Coordenador Sênior do Programa.




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