No México, três repórteres morrem cobrindo explosão

Nova York, 10 de setembro de 2007—O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) lamenta a morte de três repórteres mexicanos na noite de domingo enquanto cobriam o choque entre um caminhão carregado de dinamite e um veículo no estado de Coahuila, no norte do país. Pelo menos 34 pessoas morreram e 150 ficaram feridas em resultado da explosão, informou a Associated Press.

Os repórteres sediados em Monclova David Herrera, do jornal Zócalo, Carlos Antonio Ballesteros, do diário El Tiempo e Andrés Ramírez, do jornal La Prensa, morreram durante uma explosão em uma estrada, cerca de 30 quilômetros ao sul de Monclova, informou ao CPJ o editor do Zócalo, Sergio Cisneros.

A explosão ocorreu minutos depois da chegada dos repórteres ao local para cobrir o choque entre um caminhão que carregava 20 toneladas de material explosivo para as minas e um veículo menor, informou a imprensa mexicana. Segundo Cisneros, os jornalistas não sabiam que o trailer carregava tantos explosivos. Em Coahuila, um centro mineiro, surgiu uma controvérsia devido à quantidade de explosivos que estavam sendo transportados pelo caminhão para uso nas minas locais.

“Estamos entristecidos pelas mortes de David Herrera, Carlos Antonio Ballesteros y Andrés Ramírez”, assinalou o Diretor Executivo do CPJ, Joel Simon. “Enviamos nossas mais sinceras condolências a suas famílias, amigos e colegas”.