Homem em uma banca em Brasília, em 8 de outubro, lê sobre o primeiro turno das eleições no Brasil. O CPJ e outros grupos de direitos humanos estão pedindo aos candidatos que denunciem ameaças à imprensa. (AFP / Evaristo SA)
Homem em uma banca em Brasília, em 8 de outubro, lê sobre o primeiro turno das eleições no Brasil. O CPJ e outros grupos de direitos humanos estão pedindo aos candidatos que denunciem ameaças à imprensa. (AFP / Evaristo SA)

CPJ une-se a convocação a candidatos à presidência do Brasil para condenar ameaças contra jornalistas

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas se uniu a outras cinco organizações de direitos humanos para convocar os candidatos à presidência do Brasil a denunciar as ameaças e a violência contra jornalistas que cobrem a campanha eleitoral e pedir que apoiem o fim do assédio aos repórteres.

A declaração de 25 de outubro detalha o assédio enfrentado por repórteres, incluindo Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, que foi ameaçada por sua cobertura de denúncias sobre a campanha de um grupo de empresários que apoiava o candidato presidencial Jair Bolsonaro. A declaração também inclui detalhes de violações contra a imprensa documentadas pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, um dos grupos que assinou o comunicado.

“As ameaças contra Patrícia Campos Mello e outros jornalistas são uma escalada alarmante da retórica contra a imprensa neste controverso período eleitoral no Brasil”, disse Natalie Southwick, Coordenadora do Programa das Américas Central e do Sul do CPJ. “Os jornalistas que cobrem as eleições presidenciais brasileiras devem poder trabalhar livremente e com segurança enquanto fazem reportagens sobre questões de interesse público. Pedimos aos candidatos de todos os partidos que respeitem a liberdade de imprensa e se abstenham de declarações inflamadas contra a mídia, e que instem seus partidários a pararem de assediar e ameaçar jornalistas “.

Leia a declaração completa em inglês e português.