Ataques contra a imprensa
| Peru
O clima de liberdade de imprensa no Peru continuou igual ao de 2012, com repórteres sendo alvo de violência e processos por difamação por artigos sobre a corrupção local. Embora nenhum jornalista tenha sido preso, dois foram condenados por difamação e receberam penas de prisão condicional. Um projeto de lei que elimina penas de prisão por difamação está parado no Congresso desde meados de 2011. Jornalistas que cobriam os protestos generalizados quanto aos trabalhos de mineração no norte do Peru, foram alvo de violência e intimidação por todos os lados no conflito. Jornalistas e agências de notícias que relatavam sobre a corrupção e o crime organizado também foram alvo de atentados não fatais. Um jornalista foi morto em circunstâncias obscuras. O CPJ continua investigando se o assassinato foi relacionado ao trabalho. Assassinatos anteriores de jornalistas continuaram sem solução, e o Ministério Público recorreu da absolvição no ano passado do ex-prefeito da cidade de Coronel Portillo, relativa ao assassinato em 2004 do radialista Alberto Rivera Fernandez. Grupos de direitos humanos e jornalistas levantaram dúvidas sobre as implicações de um projeto de lei que criminaliza a negação de crimes de terrorismo, uma lei de cibercrime que criminaliza algumas manifestações pela Internet, e a intenção do principal jornal diário do país de comprar uma organização jornalística que resultou na aquisição de 78 por cento do mercado jornalístico.