Caption: Parentes e amigos seguram fotos em Quito em 1º de abril, do fotojornalista equatoriano Paul Rivas, à esquerda, do jornalista Javier Ortega, do centro, e de seu motorista Efrain Segarra, que foram sequestrados perto da fronteira colombiana e depois mortos. (Reuters / Daniel Tapia)
Caption: Parentes e amigos seguram fotos em Quito em 1º de abril, do fotojornalista equatoriano Paul Rivas, à esquerda, do jornalista Javier Ortega, do centro, e de seu motorista Efrain Segarra, que foram sequestrados perto da fronteira colombiana e depois mortos. (Reuters / Daniel Tapia)

Dois jornalistas e motorista mortos depois de sequestrados no norte do Equador

Nova York, 13 de abril de 2018 – O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenou hoje o assassinato de três integrantes de uma equipe de jornalistas equatorianos sequestrados em 26 de março no norte do Equador, perto da fronteira colombiana, e pediu que os responsáveis enfrentem a justiça. O presidente Lenín Moreno confirmou hoje que o repórter Javier Ortega, o fotojornalista Paúl Rivas e o motorista Efraín Segarra, que trabalhavam para o jornal equatoriano El Comercio, foram mortos.

“Estamos horrorizados com o assassinato de Javier Ortega, Paúl Rivas e Efraín Segarra”, disse o diretor-executivo do CPJ, Joel Simon. “Esses repórteres se propuseram a contar uma história de interesse vital para as pessoas dessa região fronteiriça, e é inconcebível que suas vidas tenham sido tomadas simplesmente porque estavam fazendo seu trabalho. As pessoas que cometeram esse crime hediondo devem ser responsabilizadas”.