Ativista participa de um protesto contra o assassinato de jornalistas no México, na Cidade do México, em 15 de junho de 2017. Uma caixa de gelo contendo duas cabeças decapitadas de pessoas não identificadas, junto com uma mensagem ameaçadora, foi descoberta em frente à sede de uma cadeia de TV em Guadalajara. (Reuters/Edgard Garrido)
Ativista participa de um protesto contra o assassinato de jornalistas no México, na Cidade do México, em 15 de junho de 2017. Uma caixa de gelo contendo duas cabeças decapitadas de pessoas não identificadas, junto com uma mensagem ameaçadora, foi descoberta em frente à sede de uma cadeia de TV em Guadalajara. (Reuters/Edgard Garrido)

Caixa de gelo contendo duas cabeças encontrada em frente à sede de rede de TV mexicana

Os meios de comunicação mexicanos informaram que a mensagem era dirigida a um juiz local e assinada pelo “CJNG”, as iniciais do grupo de crime organizado Cartel Jalisco Nueva Generación. Outra caixa de gelo com ameaça similar também assinado pelo CJNG e dirigida ao mesmo juiz foi encontrada em outra parte da cidade. A identidade do juiz não foi divulgada, segundo as informações da imprensa.

“Os grupos de crime organizado mexicano frequentemente tentam utilizar os meios de comunicação para transmitir mensagens ameaçadoras e violentas, colocando os jornalistas e trabalhadores de mídia no fogo cruzado, declarou em Washington D.C. Alexandra Elleberck, coordenadora do programa da América do Norte do CPJ. “As autoridades de Jalisco não devem medir esforços para garantir a segurança dos jornalistas do estado e devem investigar minuciosamente este macabro incidente”.