CPJ alarmado pela onde de ataques contra a imprensa em Honduras

Nova York, 6 de abril de 2011 – O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) instou hoje as forças de segurança de Honduras a interromper seus ataques contra jornalistas ou as proibições para que cubram os protestos sociais no país. Os ataques foram registrados durante uma greve de professores que se tornou violenta.

Professores, camponeses e ativistas antigovernamentais que pedem reformas educativas e um aumento de salários na capital, Tegucigalpa, enfrentaram a polícia, segundo informou a agência Associated Press. Os confrontos, que deixaram um saldo de ao menos um professor morto e dezenas de manifestantes feridos, se estenderam para outras regiões do país, de acordo com as informações da imprensa local. Integrantes do grupo antigovernamental conhecido como Frente Nacional de Resistência Popular, formada depois da derrubada do ex-presidente Manuel Zelaya em junho de 2009, solicita o retorno do líder exilado.

“Estamos alarmados com os ataques contra jornalistas hondurenhos e com a quantidade de feridos”, declarou Carlos Lauría, coordenador sênior do programa das Américas do CPJ. “As autoridades devem garantir que os jornalistas possam cobrir os protestos e realizar uma investigação minuciosa sobre os abusos das forças de segurança para processar os responsáveis”.

Ao menos sete jornalistas foram perseguidos, detidos e vítimas de violentos ataques nas últimas semanas, enquanto cobriam os distúrbios em Honduras, de acordo com a pesquisa do CPJ

Exit mobile version